domingo, 14 de outubro de 2012

pessoas passam pelas mesmas coisas...

Acabei de ler em um blog http://eusouadiva.wordpress.com/2012/03/25/well-you-wanted-something-beautiful-wished-for-something-true-8/ praticamente a mesma coisa que eu passo.

Bagunça. Domingo. Depressão.
Na verdade, não era nem depressão, era frescura.
Melhor: 
carência.
Pois ela sabia, que só ela sentia saudade. Ele sentia saudade até, mas de outras coisas. Ela sentia saudade de tudo, do sorriso, dos atrasos, das broncas.
Aquela sensação horrível de ‘ruim com ele, pior sem ele’. Sei lá viu.
Sinto raiva de mim quando começo a escrever essas coisas. Vou até cortando as frases, escrevendo com muitos parágrafos. Só pra ver se preenche melhor o espaço. Pra ver se acabo logo com isso.
E logo eu, que já tava tão decidida do que queria. A velha história do castelo de cartas. Assopraram, de novo.
Errei até a pessoa, já que comecei com ‘ela’ e já tô falando ‘eu’. Que se foda, vai.
Não é segredo que é sobre mim essa bosta de texto.
Queria muito que não fosse. Queria escrever sobre saudade, bagunça, carência, dos outros. Escrever baseada nos erros dos outros, pra ver quantos iriam de identificar com minhas palavras, mas chega uma hora que não dá. Ou escrevo sobre mim, ou surto.
Vou parar de escrever, vai. Tá mais confuso que eu isso daqui.
Tá sem pé nem cabeça, essa droga de texto.
Mas ainda tem coração.

Ela não age diferente de mim. Sou do mesmo jeito. Um pedacinho solto de mim queria que fosse diferente, mais não da para mudar o sentimento, ou até dá, mais não queremos, por isso continuamos aqui, sofrendo, chora, e nos lamentando.




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